Reflexões teóricas sobre letramentos e multimodalidade em tempos de IA

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O artigo, escrito com os colegas Záira e Maurício, traz uma discussão em torno de perspectivas de letramentos e os desafios em tempos de Inteligência Artificial (IA). Para tanto, o texto situa a IA no rol das tecnologias da linguagem recorrendo às contribuições do pensamento decolonial pelo olhar de Veraszto (2004), Quijano (2005), Hernández-Zamora (2019) e demarca as relações de poder exercidas pela tecnologia da escrita além de trazer questionamentos acerca das possibilidades para o agenciamento transformador no ensino e aprendizagem. Trazidas essas reflexões, o texto enfatiza a contribuição da abordagem multimodal e as transposições possíveis a partir do uso da IA pelo olhar de Kalantzis e Cope (2024), indicando a necessidade do conhecimento de uma gramática que acolhe o trabalho semiótico e agência com todas as formas de modos de produzir padrões de significados. Todas as discussões empreendidas no trabalho direcionam para a necessidade de que os letramentos propiciados pela IA precisam ser desenvolvidos/pensados criticamente para possibilidades de transformação e mudança social. Logo, é necessário letramentos críticos nessa relação entre sujeito e máquina, de reflexão/análise de signos produzidos.